Poesia à Mesa - março 2022
Alda Lara (1930-1962) - Angola Poetisa portuguesa de origem angolana. A sua grande produção poética foi publicada apenas após a sua morte. A recolha dos seus poemas foi feita pelo seu marido e escritor Orlando Albuquerque. Além de médica foi uma reconhecida declamadora, dando grande importância aos poetas africanos. A sua obra poética está reunida num único volume “Poemas”. “Tempo de chuva” é o seu livro em prosa.
Rosalía de Castro (1837-1885) – Galiza Escritora e poetisa galega, considerada a fundadora da literatura galega moderna. O dia 17 de maio - Dia das Letras Galegas - é feriado por ser a data de edição da sua primeira obra em língua galega “Cantares Gallegos”. Em Portugal, o seu poema “Cantar de emigração” chegou ao grande público pela voz do cantor Adriano Correia de Oliveira (1971).
Capicua (1982-) – Porto Natural do Porto, Ana Matos Fernandes descobre a cultura Hip Hop nos anos 90 (primeiro pelo grafitti e depois pela música), passando de mera ouvinte a aprendiz de rapper, nos anos 00, sendo hoje uma referência incontornável desta corrente artística e cultural. Socióloga de formação, considera-se uma rapper militante e é conhecida pela sua escrita exímia, emotiva e politicamente engajada.
A. M. Pires Cabral (1941-) – Macedo de Cavaleiros Licenciou-se em Filologia Germânica. Foi professor e animador cultural, responsável pela participação de Vila Real num Projeto do Conselho da Europa («Políticas Culturais nas Cidades») e coorganizador das Jornadas Camilianas de Vila Real. Multifacetado, é conhecido sobretudo como ficcionista e poeta, tendo publicado mais de duas dezenas de livros de poesia que atravessam várias fases criando um universo extraordinariamente abrangente.
Vítor Nogueira (1966-) – Vila Real É um gestor cultural e escritor português. Vive e trabalha em Vila Real. Entre outros equipamentos daquela cidade, dirigiu durante uma década o Teatro Municipal e atualmente dirige a Biblioteca Pública. Com mais de 20 livros publicados, como ensaísta, romancista e poeta, desenvolve uma escrita de inspiração factual, limpa e surpreendente, que não raras vezes é salpicada por um fino humor.
Daniel Filipe (1925- 1964) – Cabo Verde Nasceu na ilha da Boavista, em Cabo Verde. Veio para Portugal ainda criança onde acabou o ensino secundário. Colaborou em vários jornais e revistas culturais e foi realizador de programas na Emissora Nacional. Combateu a ditadura salazarista, tendo sido perseguido, preso e torturado pela PIDE. A sua obra destaca-se pelo combate ideológico e pelo comprometimento social, o que o levou a ser identificado como poeta neo-realista. Deixou uma obra consistente, marcada pelos sentimentos de solidão e exílio.
Este site utiliza cookies para melhorar a sua experiência neste website. Clique aqui para consultar a Política de Privacidade e Segurança aceitar e continuar